Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 25
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(4): 152-158, 04/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-746084

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a idade da menopausa e os fatores associados aos sintomas menopausais em mulheres de uma região metropolitana do sudeste do Brasil. MÉTODOS: Um estudo exploratório de corte-transversal foi realizado com 749 mulheres entre 45 e 60 anos (pesquisa de base populacional). A variável dependente foi a intensidade dos sintomas menopausais avaliada através do escore total do questionário Menopause Rating Scale (MRS). As variáveis independentes foram características sociodemográficas, problemas e hábitos de saúde, auto-percepção de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise estatística foi realizada com o teste do χ2 e regressão de Poisson. RESULTADOS: A média etária das mulheres entrevistadas foi 52,5 (±4,4) anos. Com relação ao estado menopausal, 16% das mulheres encontravam-se na pré-menopausa, o mesmo número na perimenopausa e 68% estavam na pós-menopausa. A média de idade de ocorrência da menopausa foi 46,5±5,8 anos. A intensidade dos sintomas menopausais foi definida de acordo com a mediana do escore total do MRS e foi considerada severa para valores acima de 8. Depressão/ansiedade (RP=1,8; IC95% 1,5-2,2; p<0,01), doenças osteoarticulares (RP=1,5; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), auto-percepção do estado geral de saúde regular, ruim ou péssimo (RP=1,4; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), antecedente de algum aborto (RP=1,3; IC95% 1,1-1,5; p<0,01), tratamento para menopausa atual ou prévio (RP=1,2; IC95% 1,1-1,4; p<0,01), estar na perimenopausa ou pós-menopausa (RP=1,4; IC95% 1,1-1,8; p=0,01), número de partos normais >1 (RP=1,2; IC95% 1,02-1,4; p=0,02) e asma (RP=1,2; IC95% 1,01-1,4; p=0,03) se associaram a maior severidade de sintomas menopausais. Apresentar maior idade (RP=0,96; IC95% 0,96-0,97; p<0,01) se associou a menor intensidade de sintomas da menopausa. CONCLUSÃO: A intensidade dos sintomas menopausais está relacionada a um amplo conjunto de fatores. Entender e controlar estes fatores pode auxiliar na ...


PURPOSE: To determine the average age at the onset of menopause and to investigate menopausal symptoms in women in a metropolitan region in Southeastern Brazil. METHODS: A descriptive, exploratory, cross-sectional study was conducted with 749 women (a population-based household survey). The dependent variable was the intensity of menopausal symptoms assessed by th Menopause Rating Scale (MRS). The independent variables were sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health, and gynecological background. Statistical analysis was carried out by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the women was 52.5 (±4.4) years. With regard to menopausal status, 16% were premenopausal, 16% perimenopausal and 68% postmenopausal. The mean age at the onset of menopause was 46.5 (±5.8) years. The intensity of menopausal symptoms was defined according to the median MRS score and was considered severe for values ​​above 8. Depression/anxiety (PR=1.8; 95%CI 1.5-2.2; p<0.01), rheumatic diseases (PR 1.5; 95%CI 1.2-1.7; p<0.01), self-perception of health as fair/poor/very poor (PR 1.4; 95% CI 1.2-1.7; p<0.01), history of abortion (PR 1.3; 95%CI 1.1-1.4; p<0.01), current or previous treatment for menopausal symptoms (PR 1.2; 95%CI 1.1-1.4; p<0.01), peri- or postmenopausal status (PR 1.4; 95%CI 1.1-1.7; p<0.01), number of normal deliveries >1 (PR 1.2; 95%CI 1.02-1.4; p<0.01) and asthma (PR 1.2; 95%CI 1.01-1.4; p<0.01) were associated with more severe menopausal symptoms. Older age (PR 0.96; 95%CI 0.96-0.97; p<0.01) was associated with less severe symptoms. CONCLUSION: The severity of menopausal symptoms was related to a wild range of factors, especially presence of chronic diseases, a larger number of pregnancies, use of hormone therapy, and worse self-rated health. A better understanding of these factors can help to reduce ...


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Menopausa/fisiologia , Brasil , Estudos Transversais , Autoavaliação Diagnóstica , Características da Família , Inquéritos Epidemiológicos , Saúde da População Urbana
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(10): 467-472, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-725663

RESUMO

PURPOSE: To evaluate factors associated with hypertension in Brazilian women of 50 years of age or more. METHODS: A cross-sectional population based study using self-reports. A total of 622 women were included. The association between sociodemographic, clinical and behavioral factors and the woman's age at the onset of hypertension was evaluated. Data were analyzed according to cumulative continuation rates without hypertension, using the life-table method and considering annual intervals. Next, a Cox multiple regression analysis model was adjusted to analyze the occurrence rates of hypertension according to various predictor variables. Significance level was pre-established at 5% (95% confidence level) and the sampling plan (primary sampling unit) was taken into consideration. RESULTS: Median age at onset of hypertension was 64.3 years. Cumulative continuation rate without hypertension at 90 years was 20%. Higher body mass index (BMI) at 20–30 years of age was associated with a higher cumulative occurrence rate of hypertension over time (coefficient=0.078; p<0.001). Being white was associated with a lower cumulative occurrence rate of hypertension over time (coefficient= -0.439; p=0.003), while smoking >15 cigarettes/day was associated with a higher rate over time (coefficient=0.485; p=0.004). CONCLUSION: The results of the present study highlight the importance of weight control in young adulthood and of avoiding smoking in preventing hypertension in women aged ≥50 years. .


OBJETIVO: Avaliar os fatores associados com a taxa de ocorrência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal de base populacional usando autorrelato de doenças. Foi avaliada a associação entre os fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais com a idade da ocorrência de hipertensão. Os dados foram analisados com uso das taxas acumuladas de continuação para hipertensão utilizando o método de tabela de vida, com intervalos anuais. Em seguida, foi ajustado modelo de regressão múltipla de Cox, para a análise de diversas variáveis preditoras, possivelmente associadas à taxa acumulada de ocorrência de hipertensão. O nível de significância foi pré-estabelecido em 5% (Intervalo de confiança de 95%) e o plano de amostragem (unidade primária da amostra) foi levado em consideração. RESULTADOS: A mediana da ocorrência da hipertensão das mulheres da amostra foi de 64,3 anos. A taxa acumulada de continuação sem hipertensão, aos 90 anos, foi de 20%. Quanto maior o índice de massa corpórea entre os 20 e 30 anos, maior foi a taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=0,078; p<0,001); ter cor da pele branca esteve associada à menor taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=-0,4; p=0,003) e fumar mais de 15 cigarros por dia esteve associado ao aumento da taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=0,4; p=0,004). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo evidenciam a importância de controlar o peso na adulta jovem e evitar o tabagismo para prevenir a ocorrência de hipertensão em mulheres com 50 anos ou mais. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/etiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Hipertensão/epidemiologia , Saúde da População Urbana
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(7): 315-319, 29/07/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718383

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a presença de calcificações arteriais em mamografias de mulheres menopausadas e a sua associação com fatores de risco para doenças cardiovasculares. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal e retrospectivo, em que foram analisados as mamografias e os prontuários médicos de 197 pacientes atendidas no período entre 2004 e 2005. As variáveis do estudo foram: calcificação arterial mamária, acidente vascular cerebral, síndrome coronariana aguda, idade, obesidade, diabetes mellitus, tabagismo e hipertensão arterial sistêmica. Para a análise estatística dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney, χ2 e Cochran-Armitage, sendo também avaliadas as razões de prevalência entre as variáveis descritas e calcificação arterial mamária. Os dados foram analisados com o software SAS, versão 9.1. RESULTADOS: Dos 197 exames e prontuários analisados, observou-se a prevalência de 36,6% para calcificações arteriais nas mamografias. Entre os fatores de risco para doença cardiovascular avaliados, os mais frequentes foram: hipertensão (56,4%), obesidade (31,9%), tabagismo (15,2%) e diabetes (14,7%). A síndrome coronariana aguda e o acidente vascular cerebral tiveram prevalências de 5,6 e 2,0% respectivamente. Entre as mamografias de mulheres diabéticas, a maior ocorrência foi de calcificação arterial mamária com razão de prevalência de 2,1 (IC95%1,0-4,1) e valor p de 0,02. Por outro lado, nas mamografias de pacientes fumantes, foi menor a ocorrência de calcificação arterial mamária com razão de prevalência de 0,3 (IC95% 0,1-0,8). Hipertensão arterial sistêmica, obesidade, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e síndrome coronariana aguda não apresentaram ...


PURPOSE: To analyze associations between mammographic arterial mammary calcifications in menopausal women and risk factors for cardiovascular disease. METHODS: This was a cross-sectional retrospective study, in which we analyzed the mammograms and medical records of 197 patients treated between 2004 and 2005. Study variables were: breast arterial calcifications, stroke, acute coronary syndrome, age, obesity, diabetes mellitus, smoking, and hypertension. For statistical analysis, we used the Mann-Whitney, χ2 and Cochran-Armitage tests, and also evaluated the prevalence ratios between these variables and mammary artery calcifications. Data were analyzed with the SAS version 9.1 software. RESULTS: In the group of 197 women, there was a prevalence of 36.6% of arterial calcifications on mammograms. Among the risk factors analyzed, the most frequent were hypertension (56.4%), obesity (31.9%), smoking (15.2%), and diabetes (14.7%). Acute coronary syndrome and stroke presented 5.6 and 2.0% of prevalence, respectively. Among the mammograms of women with diabetes, the odds ratio of mammary artery calcifications was 2.1 (95%CI 1.0-4.1), with p-value of 0.02. On the other hand, the mammograms of smokers showed the low occurrence of breast arterial calcification, with an odds ratio of 0.3 (95%CI 0.1-0.8). Hypertension, obesity, diabetes mellitus, stroke and acute coronary syndrome were not significantly associated with breast arterial calcification. CONCLUSION: The occurrence of breast arterial calcification was associated with diabetes mellitus and was negatively associated with smoking. The presence of calcification was independent of the other risk factors for cardiovascular disease analyzed. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Mama/irrigação sanguínea , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Calcificação Vascular/complicações , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Mamografia , Menopausa , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Calcificação Vascular/epidemiologia , Calcificação Vascular
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(4): 157-162, 20/05/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710179

RESUMO

PURPOSE: It was to assess the risk of cardiovascular disease (CVD) in breast cancer survivors (BCS). METHODS: This cross-sectional study analyzed 67 BCS, aged 45 -65 years, who underwent complete oncological treatment, but had not received hormone therapy, tamoxifen or aromatase inhibitors during the previous 6 months. Lipid profile and CVD risk were evaluated, the latter using the Framingham and Systematic COronary Risk Evaluation (SCORE) models. The agreement between cardiovascular risk models was analyzed by calculating a kappa coefficient and its 95% confidence interval (CI). RESULTS: Mean subject age was 53.2±6.0 years, with rates of obesity, hypertension, and dyslipidemia of 25, 34 and 90%, respectively. The most frequent lipid abnormalities were high total cholesterol (70%), high LDL-C (51%) and high non-HDL-C (48%) concentrations. Based on the Framingham score, 22% of the participants had a high risk for coronary artery disease. According to the SCORE model, 100 and 93% of the participants were at low risk for fatal CVD in populations at low and high risk, respectively, for CVD. The agreement between the Framingham and SCORE risk models was poor (kappa: 0.1; 95%CI 0.01 -0.2) for populations at high risk for CVD. CONCLUSIONS: These findings indicate the need to include lipid profile and CVD risk assessment in the follow-up of BCS, focusing on adequate control of serum lipid concentrations. .


OBJETIVO: Avaliar o risco de doença cardiovascular (DCV) em mulheres com câncer de mama. MÉTODOS: Foi conduzido estudo de corte transversal, com 67 mulheres com câncer de mama, entre 45 e 65 anos, tratamento oncológico completo, não usuárias de terapia hormonal, tamoxifeno ou inibidores da aromatase nos últimos 6 meses. Foram avaliados o perfil lipídico e o risco de DCV. Para avaliar o risco de DCV, foram utilizados os modelos Framingham e Systematic COronary Risk Evaluation (SCORE). Para investigar a concordância entre os modelos de risco cardiovascular, foi calculado o coeficiente kappa com seu respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 53,2±6,0 anos. A prevalência de obesidade, hipertensão e dislipidemia foi 25, 34 e 90%, respectivamente. A prevalência de dislipidemia foi 90%. As anormalidades mais comuns do perfil lipídico foram: alto colesterol total (70%), alto LDL-C (51%) e alto não HDL-C (48%). Baseado no escore de Framingham, 22% das mulheres com câncer de mama apresentaram alto risco de doença arterial coronariana. De acordo com o modelo SCORE, 100 e 93% das participantes apresentaram baixo risco de DCV fatal, considerando populações de baixo e alto risco de DCV, respectivamente. A concordância entre os modelos de Framingham e SCORE foi ruim (kappa: 0,1; IC95% 0,01 -0,2), considerando populações de alto risco de DCV. CONCLUSÕES: Esses dados indicam a necessidade de incluir a avaliação do perfil lipídico e do risco de DCV na rotina de seguimento de mulheres com câncer de mama, sendo observadoo adequado controle dos níveis séricos de lipídios. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama/complicações , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Modelos Estatísticos , Sobreviventes , Estudos Transversais , Medição de Risco , Fatores de Risco
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(4): 163-169, 20/05/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710181

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência da Síndrome Climatérica (SC) em mulheres de São Luís, Maranhão, uma das regiões menos desenvolvidas do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Estudo descritivo e exploratório de corte transversal, tipo inquérito populacional domiciliar. Foram selecionadas 1.210 mulheres climatéricas de 45 a 60 anos de idade em São Luís, Maranhão, Brasil. As entrevistas foram aplicadas por meio de questionários, no período de abril a julho de 2008, contendo variáveis sociodemográficas, status menopausal e intensidade dos sintomas climatéricos (índices circulatório e psicológico), sendo que para estes últimos foi realizada a sua associação com os períodos pré e pós-menopausal. A técnica de Análise Correspondência Múltipla (ACM) foi utilizada para avaliar a inter-relação entre os sintomas climatéricos. RESULTADOS: A maioria das pacientes tinha entre 55 a 60 anos (35,3%), era de cor parda (37,9%), com 9 a 11 anos de escolaridade (39,8%), com parceiro (56%), católica (73,9%) e de classe social C (51,1%). A prevalência da SC foi de 85,9%, destacando-se fogachos (56,4%) e sudorese (50,4%) como os sintomas vasomotores mais prevalentes. Os sintomas psicológicos mais frequentes foram nervosismo (45%) e irritabilidade (44,8%). Houve predomínio do ressecamento vaginal (62,7%) como a queixa urogenital mais prevalente. A intensidade dos sintomas vasomotores e psicológicos foi significativamente mais elevada nas fases de peri e pós-menopausa (p<0,05). CONCLUSÃO: A prevalência da SC foi elevada em mulheres dessa cidade do Nordeste do Brasil. .


PURPOSE: To assess the prevalence of Climacteric Syndrome (CS) in women from a municipality of Northeastern Brazil which is less developed socioeconomically. METHODS: A prospective household survey was performed in São Luís, Maranhão, Brazil with 1,210 climacteric women aged 45 to 60 years. Interviews were applied using previously tested standard questionnaires from April to July 2008. The severity of climacteric symptoms was analyzed by circulatory and psychological indexes and the latter were associated with menopausal status. Multiple correspondence analysis was used to assess the relation among climacteric symptoms. RESULTS: Most patients were 55 to 60 years old (35.3%), mulatto (37.9%), with 9-11 years of schooling (39.8%), with a partner (56%), Catholic (73.9%) and belonged to the socioeconomic class C (51.1%). The prevalence of CS was 85.9%, and hot flashes (56.4%) and sweating (50.4%) were the most prevalent symptoms. The most frequent psychological symptoms were nervousness (45%) and emotional liability (44.8%). The severity of vasomotor and psychological symptoms was significantly higher during the peri and postmenopausal period (p<0.05). Vaginal dryness (62.7%) was the most prevalent urogenital complaint. CONCLUSION: The prevalence of CS was high among women from São Luís, Maranhão, Brazil. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Menopausa , Brasil , Estudos Transversais , Características da Família , Inquéritos Epidemiológicos , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos , Síndrome , Saúde da População Urbana
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 497-502, nov. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697977

RESUMO

PURPOSE: To analyze the prevalence of and factors associated with fragility fractures in Brazilian women aged 50 years and older. METHODS: This cross-sectional population survey, conducted between May 10 and October 31, 2011, included 622 women aged >50 years living in a city in southeastern Brazil. A questionnaire was administered to each woman by a trained interviewer. The associations between the occurrence of a fragility fracture after age 50 years and sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health and evaluation of functional capacity were determined by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the 622 women was 64.1 years. The prevalence of fragility fractures was 10.8%, with 1.8% reporting hip fracture. In the final statistical model, a longer time since menopause (PR 1.03; 95%CI 1.01-1.05; p<0.01) and osteoporosis (PR 1.97; 95%CI 1.27-3.08; p<0.01) were associated with a higher prevalence of fractures. CONCLUSIONS: These findings may provide a better understanding of the risk factors associated with fragility fractures in Brazilian women and emphasize the importance of performing bone densitometry.


OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados a fraturas por fragilidade óssea em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. MÉTODOS: Estudo transversal com base populacional, conduzido de 10 de maio de 2011 a 31 de outubro de 2011, que incluiu 622 mulheres com idade >50 anos, residentes em uma cidade na região Sudeste do Brasil. Foi aplicado um questionário por entrevistadores treinados. As associações entre ocorrência de fraturas por fragilidade óssea após os 50 anos e dados sociodemográficos, hábitos e problemas de saúde, autopercepção de saúde e avaliação da capacidade funcional foram realizadas por meio do teste do χ2 e da regressão de Poisson com critério de seleção de variáveis backward. RESULTADOS: A idade média das 622 mulheres foi 64,1 anos. A prevalência de fraturas por fragilidade óssea foi de 10,8%, com 1,8% relatando fratura de quadril. No modelo estatístico final, apresentar maior tempo de menopausa (RP 1,03; IC95% 1,01-1,05; p<0,01) e osteoporose (RP 1,97; IC95% 1,27-3,08; p<0,01) se associaram a maior prevalência de fraturas. CONCLUSÕES: Esses dados podem ajudar a melhorar o conhecimento sobre os fatores associados a fraturas por fragilidade óssea em mulheres brasileiras e enfatizar a importância da realização da densitometria óssea.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Fraturas por Osteoporose/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(6): 673-678, nov.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-659815

RESUMO

OBJECTIVE: The values of bone mineral density (BMD) were compared in postmenopausal women with and without breast cancer. METHODS: A cross-sectional study was conducted, including 51 breast cancer survivors (BCS) and 71 women without breast cancer, who were non-users of hormone therapy, tamoxifen, or aromatase inhibitors. BMD T-scores and measurements in grams per centimeter squared (g/cm²) were obtained at the femoral neck, trochanter, Ward's triangle, and lumbar spine. Osteopenia and osteoporosis were grouped and categorized as abnormal BMD. Unconditional logistic regression analysis was used to estimate the odds ratios (OR) of abnormal BMD values as measures of association, with 95% confidence intervals (CIs), adjusting for age, years since menopause, parity, and body mass index (BMI). RESULTS: The mean age of the women with and without breast cancer was 54.7 ± 5.8 years and 58.2 ± 4.8 years (p < 0.01), respectively. After adjusting for age, parity and BMI, abnormal BMD at the femoral neck (adjusted OR: 4.8; 95% CI: 1.5-15.4), trochanter (adjusted OR: 4.6; 95% CI: 1.4-15.5), and Ward's triangle (adjusted OR: 4.5; 95% CI: 1.5-12.9) were significantly more frequent in postmenopausal BCS than in women without breast cancer. Postmenopausal BCS had a significantly lower mean BMD at the trochanter (0.719 vs. 0.809 g/cm², p < 0.01) and at the Ward's triangle (0.751 vs. 0.805 g/cm², p = 0.03). CONCLUSION: The prevalence of abnormal BMD was higher in postmenopausal BCS than in postmenopausal women without breast cancer. Bone health requires special vigilance and the adoption of interventions should be instituted early to minimize bone loss in BCS.


OBJETIVO: Comparar a densidade mineral óssea (DMO) de mulheres na pós-menopausa com e sem câncer de mama. MÉTODOS: Conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 51 mulheres com câncer de mama e 71 mulheres sem câncer de mama, não usuárias de terapia hormonal, tamoxifeno ou de inibidores da aromatase. Avaliou-se a DMO, em T-score e em gramas por centímetro quadrado (g/cm²), no colo do fêmur, trocânter, triângulo de Wards e na coluna lombar. Osteopenia e osteoporose foram agrupadas e categorizadas como DMO alterada. Utilizou-se a análise de regressão logística não condicional para estimar o odds ratios (OR) de DMO alterada como medida de associação, com intervalo de confiança de 95% (IC 95%), ajustando-se por idade, anos de menopausa, paridade e índice de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: A média de idade de mulheres com e sem câncer de mama foi 54,7 ± 5,8 anos e 58,2 ± 4,8 anos (p < 0,01), respectivamente. Após ajustar por idade, paridade e IMC, DMO alterada no colo do fêmur (OR ajustado: 4,8; IC 95%: 1,5-15,4), trocânter (OR ajustado: 4,6; IC 95%: 1,4-15,5) e no triângulo de Wards (OR ajustado: 4,5; IC 95%: 1,5-12,9) foi mais frequente em mulheres com câncer de mama. Mulheres com câncer de mama apresentaram significativamente menor média de DMO no trocânter (0,719 vs. 0,809 g/cm², p < 0,01) e no triângulo de Wards (0,751 vs. 0,805 g/cm², p = 0,03). CONCLUSÃO: A prevalência de DMO alterada foi maior em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama. A saúde óssea requer vigilância especial e a adoção precoce de intervenções para minimizar a perda óssea de mulheres com câncer de mama.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Índice de Massa Corporal , Densidade Óssea/fisiologia , Neoplasias da Mama/fisiopatologia , Osteoporose Pós-Menopausa/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Neoplasias da Mama/complicações , Estudos Transversais , Osteoporose Pós-Menopausa/complicações , Sobreviventes
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(5): 215-220, maio 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624753

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os fatores associados a algumas morbidades em mulheres brasileiras de 40 a 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade. MÉTODOS: Análise secundária de estudo transversal de base populacional, empregando-se um questionário anônimo e autorrespondido por 377 mulheres. Foram avaliadas, com o uso deste instrumento, algumas morbidades (hipertensão, diabetes, insônia e depressão) e fatores sociodemográficos, comportamentais, clínicos e reprodutivos. A associação entre as morbidades e as variáveis independentes foi avaliada por meio do teste do Χ2. Realizou-se a regressão logística múltipla com critério de seleção stepwise para selecionar os principais fatores associados a cada uma das morbidades. RESULTADOS: Na análise múltipla, a insônia esteve associada à autopercepção da saúde péssima/ruim (OR=2,3) e ao nervosismo (OR=5,1). O relato de depressão esteve associado à autopercepção da saúde péssima/ruim (OR=3,7) e ter lazer péssimo/ruim (OR=2,8). A hipertensão apresentou-se relacionada à obesidade (OR=3,1) e a estar na pós-menopausa (OR=2,6). Já diabetes, à idade acima de 50 anos (OR=3,9) e obesidade à (OR=12,5). CONCLUSÕES: A prevalência de morbidades foi alta e pior autopercepção da saúde e obesidade foram os principais fatores associados à presença de morbidades.


PURPOSE: To evaluate factors associated with morbidities among Brazilian women aged 40-65 years and with 11 or more years of schooling. METHODS: A secondary analysis of a cross-sectional population-based study was conducted, using an anonymous self-report questionnaire completed by 377 women. Were evaluated, with this instrument, some morbidities (hypertension, diabetes, insomnia and depression) and sociodemographic, behavioral, clinical and reproductive factors. The association between morbidities and independent variables was evaluated by the Χ2 test. Multiple logistic regression analysis with stepwise selection criteria was used to select the major factors associated with morbid conditions. RESULTS: In the multiple regression analysis, insomnia was associated with bad/fair self-perception of health (OR=2.3) and nervousness (OR=5.1). Depression was associated with bad/fair self-perception of health (OR=3.7) and bad/poor leisure (OR=2.8). Hypertension was associated with obesity (OR=3.1) and being in postmenopausal (OR=2.6). Diabetes was associated with age above 50 years (OR=3.9) and obesity (OR=12.5). CONCLUSIONS: The prevalence of morbidities was high and a worse self-perception of health and obesity were the main factors associated with morbidity.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Nível de Saúde , Menopausa , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Inquéritos e Questionários
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(4): 450-455, jul.-ago. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-597031

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the association between different types of physical activity and quality of life in a sample of women aged 60 or over. SUBJECTS AND METHODS: A cross-sectional study was carried out, interviewing 271 women. Of these, 141 were recruited in a menopause outpatient clinic and 130 were recruited in a social leisure center, in Brazil. The instruments used were the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) version 8 and the World Health Organization Quality of Life Questionnaire specific for this age group (WHOQOL-OLD). Each IPAQ section was evaluated by multiple linear regression analysis, considering independent and confounding variables. The significance level was set at 5 percent and the software used was SAS version 9.1.3. RESULTS: The mean age of the patients was 67.4 ± 5.3 years. The mean time devoted to physical activity was 2802.7 ± 1154.9 minutes per week. The total WHOQOL-OLD score was 66.9 ± 11.7. The past, present and future actvities (estimated β = 0.021) and, social participation (estimated β = 0.03) domains had association with IPAQ transportation section. The leisure-time domain of the IPAQ had an inverse and significant relationship with the quality of life score related to present, past and future activities (estimated β = -0.0269). CONCLUSION: Quality of life was negatively influenced by leisure, but time spent in this physical activity was the shortest in comparison to other types of physical activities. In this sample, only physical activity for transportation was positively associated with a better quality of life.


OBJETIVO: Avaliar a associação entre diferentes tipos de atividade física e a qualidade de vida em mulheres brasileiras com 60 anos ou mais. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado através de entrevista com 271 mulheres. Destas, 141 foram recrutadas em um ambulatório de menopausa e 130 em um centro de convivência no Brasil. Os instrumentos utilizados foram o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versão 8 e o "Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde" específico para este grupo (WHOQOL-OLD). Cada seção do IPAQ foi avaliada por meio de regressão linear múltipla considerando variáveis independentes e que podem gerar confusão. O nível de significância foi de 5 por cento e o software utilizado foi o SAS versão 9.1.3. RESULTADOS: A média etária foi de 67,4 ± 5,3 anos. O tempo médio de atividade física foi de 2802,7 ± 1154,9 minutos na semana. O escore total do WHOQOL-OLD foi de 66,9 ± 11,7. Os domínios das atividades presentes, passadas e futuras (β estimado = 0,021) e, participação social (β estimado = 0,03) apresentaram associação significativa e direta com a seção de transporte do IPAQ. Os domínios das atividades presentes, passadas e futuras apresentaram relação significativa e inversa com a seção lazer do IPAQ (β estimado = -0,0269). CONCLUSÃO: A qualidade de vida foi influenciada negativamente pelo lazer, mas o tempo gasto com esta atividade física foi o menor comparado com o das outras atividades físicas. Nesta amostra somente a atividade física no transporte associou-se positivamente à melhor qualidade de vida.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico/psicologia , Atividades de Lazer/psicologia , Qualidade de Vida , Atividades Cotidianas/psicologia , Estudos Transversais , Nível de Saúde , Modelos Lineares , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(9): 433-440, set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572647

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o nível de atividade física, a qualidade de vida e os fatores associados em mulheres com 60 anos ou mais. MÉTODOS: estudo de corte transversal que incluiu 271 mulheres frequentadoras de um centro de lazer e de mulheres atendidas no Ambulatório de Menopausa em Campinas (SP). As mulheres foram convidadas a participar da pesquisa, que foi realizada com o uso de entrevistas. Os instrumentos utilizados foram o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão 8, modificado para a população idosa para avaliar o nível de atividade física, e o Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, específico para este grupo (WHOQOL-OLD), para avaliar o escore de qualidade de vida. Os resultados do IPAQ foram avaliados por meio de tercis, e a associação entre resultados do WHOQOL-OLD e IPAQ e características das mulheres pelos testes t de Student/Mann-Whitney e de análises múltiplas. RESULTADOS: a média etária das mulheres foi de 67,4±5,3 anos. Destas, 33 por cento foram classificadas como pouco ativas. A análise de cada domínio da atividade física mostrou que 60,8 por cento do tempo foi gasto em atividade sentada (1.701,6±986,1 minutos/semana). Ser frequentadora de um centro de lazer, ter maior idade, sem companheiro, maior escolaridade e boa autopercepção do estado de saúde, sem antecedentes de doenças e maior renda foram características que se associaram significativamente à prática de exercícios físicos de intensidade moderada/vigorosa. A análise múltipla evidenciou que frequentar um centro de lazer em Campinas (SP) e ter 70 anos ou mais aumentaram a chance de praticar exercícios físicos de intensidade moderada ou vigorosa, respectivamente, em 11,4 vezes e 2,8 vezes. O escore médio de qualidade de vida foi de 66,9±11,7. O maior valor foi observado no domínio referente às habilidades sensoriais (72,0±18,8), e o menor no que se refere à autonomia (60,3±16,2). A regressão linear mostrou que a boa autopercepção da saúde aumentou o escore de qualidade de vida em 7,3 pontos; o uso de maior número de medicamentos diminuiu em 4,4 pontos; e a prática de exercícios físicos moderados ou vigorosos aumentou em 4,8 pontos o referido escore. CONCLUSÕES: as mulheres despendem muito tempo na posição sentada. Evidenciou-se a importância da prática de exercícios físicos de intensidade moderada/vigorosa contribuindo para a obtenção de uma boa qualidade de vida.


PURPOSE: to evaluate the level of physical activity, quality of life and associated factors in women aged 60 or older. METHODS: a cross-sectional study was conducted on 271 women who go to a Leisure Center and women attended at a menopause ambulatory in Campinas (SP). The women were invited to take part in the research, carried out through interviews. The instruments used were the version 8 of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) modified for the elderly population in order to evaluate their physical activity, and the World Health Organization Questionnaire of Quality of Life specific for this group (WHOQOL-OLD) to evaluate their quality of life. IPAQ results were assessed using tertiles. The association between the WHOQOL-OLD and the IPAQ results and subject characteristics was assessed by the Student's t test, Mann-Whitney test and multiple analyses. RESULTS: the average age of women was 67.4±5.3 years. Among these women, 33 percent were classified as being less active. Analysis of each physical activity domain showed that 60.8 percent of the time was spent in sitting activities (1,701.6±986.1 minutes/week). Multiple analyses indicated that attending a leisure center in Campinas (SP) and being 70 years old or older increased the chances of engaging in moderate-intensity or vigorous-intensity physical activity by 11.4 and 2.8 times, respectively. The average quality of life score was 66.9±11.7. The highest value was observed in the domain related to sensory abilities (72.0±18.8) and the lowest value was related to autonomy (60.3±16.2). Linear regression showed that a good self-perception of health increased the quality of life score by 7.3 points, the use of a bigger amount of medication decreased it by 4.4 points and the performance of moderate or vigorous physical exercise increased the score by 4.8 points. CONCLUSION: women spend prolonged periods of time in sitting activities. The importance of engaging in moderate/vigorous-intensity physical activity is evident for obtaining a good quality of life.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Atividade Motora , Qualidade de Vida , Estudos Transversais
11.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(1): 112-115, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-541170

RESUMO

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem aumentado significativamente entre mulheres de meia-idade. Nesta revisão foi feito um levantamento de estudos recentes que buscam identificar possíveis fatores de risco associados à infecção pelo HIV em mulheres climatéricas. São abordados diversos fatores associados, como: sintomas climatéricos, mudança de comportamento do parceiro sexual frente a novos medicamentos, negociação sobre o uso de preservativos em relações sexuais, comportamento de risco para HIV, autoestima global e autoestima sexual, história pregressa de abuso sexual, uso de drogas, estereótipo da vida sexual na maturidade, uso de terapia antirretroviral e abordagem da função sexual.


Human immunodeficiency virus (HIV) infection has increased considerably among middle-aged women. In this work we reviewed recent studies aimed at identifying possible factors related to HIV infection in climacteric women. Several associated factors are considered, such as: climacteric symptoms, partner's change in sexual behavior in face of new drugs, negotiation for use of condoms in sexual intercourse, risk behavior for HIV, global self-esteem and sexual self-esteem, history of sexual abuse, use of drugs, stereotypes of sex life in maturity, use of antiretroviral therapy and approach to sexual function.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Infecções por HIV/etiologia , Fatores Etários , Infecções por HIV/epidemiologia , Infecções por HIV/psicologia , Fatores de Risco , Assunção de Riscos
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(2): 61-67, fev. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-512036

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida e aspectos da sexualidade de mulheres com câncer de mama segundo o tipo de cirurgia e características sociodemográficas. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 110 mulheres tratadas há pelo menos um ano por câncer de mama no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da UNICAMP. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário WHOQOL-bref e as questões sobre sexualidade, por um questionário específico, no qual se utilizou o coeficiente alpha de Cronbach para verificar validade e concordância das respostas (alpha=0,72) e a técnica de análise fatorial com critério de autovalor e rotação máxima de variância, resultando em dois componentes assim denominados: intrínseco ou intimidade (como a mulher se vê sexualmente) e extrínseco ou atratividade (como a mulher acredita que os outros a veem sexualmente). As variáveis sociodemográficas foram avaliadas nos domínios do questionário da OMS e nos componentes de sexualidade por meio do teste de Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Mann-Whitney e pela correlação de Spearman. RESULTADOS: idade, escolaridade, tipo de cirurgia e tempo desde a cirurgia não influenciaram a qualidade de vida nos domínios físico, meio ambiente, psicológico e relações sociais. Mulheres com relacionamento marital estável tiveram escores maiores nos domínios psíquico (p=0,04) e relações sociais (p=0,02). Maior nível socioeconômico influenciou a qualidade de vida nos domínios físico (p=0,01) e meio ambiente (p=0,002). Em relação à sexualidade, houve influência da idade no componente extrínseco (p=0,0158). Mulheres com relacionamento marital estável tiveram escores maiores de qualidade de vida em ambos os componentes de sexualidade. Maior escolaridade influenciou positivamente no fator intrínseco. Mulheres submetidas à quadrantectomia ou à mastectomia com reconstrução imediata apresentaram melhores escores em relação à atratividade quando comparadas às mastectomizadas...


PURPOSE: to evaluate the quality of life and sexuality features of women with breast cancer, according to the type of surgery they underwent and their sociodemographic characteristics. METHODS: transversal study with 110 women treated for breast cancer, for at least one year in the Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher of UNICAMP. The quality of life was assessed by the WHOQOL-bref questionnaire, and the issues on sexuality, by a specific questionnaire in which Cronbach's Alpha coefficient was used to validate the concordance of responses (alpha=0.72) and the technique of factor analysis, with the criterion of self value and variance maximum rotation, resulting in two components: intrinsic or intimacy ( how the woman sees herself sexually) and extrinsic or attractiveness (how the woman believes the others see her sexually). Sociodemographic variables have been assessed according to the WHO questionnaire, and the sexuality components, through the Kruskal-Wallis followed by the Mann-Whitney's test and Spearman correlation test. RESULTS: age, schooling, type of surgery and lapse of time from the surgery did not influence the quality of life concerning physical, environmental, and psychological aspects, as well as the social relationships. Women with a stable marital relationship got higher scores in the psychological area (p=0.04) and in the area of social relationships (p=0.02). Higher socioeconomic level influenced the quality of life concerning physical appearance (p=0.01) and environment (p=0.002). Regarding the sexuality, age had influence in the extrinsic component (p=0.0158). Women with a stable marital relationship had higher scores of quality of life in both components of sexuality. Higher schooling influenced in a positive way the intrinsic factor. Women submitted to quadrantectomy or mastectomy with immediate breast reconstruction showed higher scores relating to attractiveness in comparison to mastectomized women without...


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama/cirurgia , Qualidade de Vida , Sexualidade , Estudos Transversais
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(4): 299-304, jul.-ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-489612

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a percepção de um grupo de mulheres de Belo Horizonte (MG) sobre a menopausa e seu tratamento. MÉTODOS: Realizou-se análise secundária de dados de estudo populacional de corte transversal com 378 mulheres brasileiras natas, de 40 a 65 anos, com 11 anos ou mais de educação formal. Avaliaram-se os relatos escritos espontaneamente ao final de um questionário sobre sexualidade, entregue por auxiliares de pesquisa e auto-respondido anonimamente. As mulheres foram alocadas em dois grupos: as que escreveram comentários ao final do questionário e as que não escreveram. Compararam-se os grupos em relação às características sociodemográficas e reprodutivas por meio do teste Qui quadrado de Pearson. Os comentários foram transcritos na íntegra para arquivo computadorizado para realizar a análise temática de seu conteúdo, identificando-se e categorizando-se as unidades de significado. RESULTADOS: Aproximadamente um terço das mulheres escreveu comentários (114/378), o que foi significativamente mais freqüente entre as mulheres com menor renda familiar. As principais categorias de análise identificadas foram: a) insegurança/confusão, com as principais idéias referentes a angústia, estresse e dúvidas sobre a menopausa; b) sintomas que provocam sentimentos negativos, como ondas de calor, secura vaginal e alterações de humor; c) terapia de reposição hormonal, medos e sentimentos da falta de convicção por parte dos médicos em prescrevê-la. CONCLUSÃO: Os comentários indicam a necessidade de dar mais atenção aos problemas percebidos no climatério, particularmente direcionada às mulheres menos favorecidas economicamente.


OBJECTIVE: To evaluate the perception of a group of women from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, with respect to menopause and its treatment. METHODS: A secondary analysis was performed on data from a population-based, cross sectional study carried out with 378 Brazilian born women between 40 and 65 years of age, with 11 years or more of formal education. Some women added spontaneous comments to the end of the questionnaire on sexuality handed out by research assistants and self-responded anonymously. There were those who provided comments at the end of the questionnaire and those who did not. The groups were compared with respect to sociodemographic and reproductive characteristics using Pearson's chi-square test. Comments were transcribed in their entirety to a computerized file for thematic content analysis, and units of meaning were identified and classified. RESULTS: Approximately one-third of the women (114/378) provided comments. Significantly more women with lower income levels provided comments as compared to those with higher income levels. The principal identified categories of analysis were: a) uncertainty and/or confusion, mainly with regard to anguish, stress and doubts about menopause; b) symptoms that lead to negative feelings, such as hot flushes, vaginal dryness and mood changes; and c) hormone replacement therapy, fears and perception of a lack of conviction in the physicians who prescribe it. CONCLUSION: The comments indicate that more attention must be given to the problems perceived in climacteric women with a special emphasis on those of the lower incomes levels.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Terapia de Reposição Hormonal/psicologia , Menopausa/efeitos dos fármacos , Menopausa/psicologia , Saúde da Mulher , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Escolaridade , Fogachos/fisiopatologia , Libido , Menopausa/fisiologia , Pós-Menopausa/psicologia , Qualidade de Vida , Risco , Autoimagem , Inquéritos e Questionários , Resultado do Tratamento
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(6): 413-418, nov.-dez. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-440208

RESUMO

OBJETIVO: Identificar os fatores associados à intensidade das ondas de calor em mulheres climatéricas em Campinas, São Paulo. MÉTODOS: Análise secundária de banco de dados de estudo descritivo de coorte transversal, de base populacional. Foram selecionadas 334 mulheres com ondas de calor, por amostragem, entre 45-60 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa, Sociedade Norte-Americana de Menopausa, e adaptados pelos autores, e a intensidade das ondas de calor mensurada por meio do índice circulatório. Avaliou-se a idade, uso de métodos anticoncepcionais, terapia hormonal, laqueadura tubária, índice de massa corpórea, estado menopausal, tempo de menopausa, antecedente de histerectomia, ooforectomia bilateral e tabagismo. Calculou-se a mediana e as freqüências absolutas e relativas, de acordo com o tipo de variável. A medida de associação foi a razão de prevalência (RP). Realizou-se análise bivariada e de regressão múltipla para identificação dos fatores associados à intensidade das ondas de calor, com intervalo de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento). RESULTADOS: Mulheres com tempo de menopausa superior a 61 meses (RP: 0,59; IC 95 por cento: 0,39-0,88) apresentaram chance significativamente menor de referir ondas de calor intensas enquanto o antecedente de ooforectomia bilateral (RP: 1,95; IC 95 por cento: 1,08-3,50) associou-se significativamente à intensidade das ondas de calor. CONCLUSÃO: Os fatores associados às ondas de calor de maior intensidade, tempo de menopausa e ooforectomia bilateral sugerem o hipoestrogenismo como causa comum para as ondas de calor intensas. Mulheres com esses fatores devem receber atenção especializada, minimizando as repercussões negativas das ondas de calor.


OBJECTIVE: To identify factors associated with the intensity of hot flashes in 334 climacteric women living in Campinas, São Paulo, Brasil. METHODS: Secondary analysis of a data bank of a descriptive cross-sectional population-based study. Selection of 334 women reporting hot flashes aged 45-60 years was carried out through cluster sampling. Data were collected by home interviews using a structured, pre-tested questionnaire provided by the International Health Foundation/International Menopause Society and by the North American Menopause Society and adapted by the authors. Intensity of hot flashes was measured using the circulatory index. The variables analyzed were age, use of contraceptive methods and hormonal therapy, tubal ligation, body mass index, menopausal status, time since menopause, hysterectomy, bilateral oophorectomy and smoking. Statistical analysis was performed by using the median, absolute and relative frequencies according to the type of variable. The prevalence ratio (PR) was used to measure association. Bivariate analysis and multiple logistic regression with a 95 percent confidence interval (95 percent CI) were used to identify the factors associated with the intensity of hot flashes. RESULTS: Women with time since menopause of over 61 months (PR: 0.59; IC 95 percent: 0.39-0.88) had a significantly lower chance of presenting intense hot flashes while the antecedent of bilateral oophorectomy (PR: 1.95; IC 95 percent: 1.08-3.50) was significantly associated with the intensity of hot flashes. CONCLUSION: Both factors, time since menopause and bilateral oophorectomy, suggest hypoestrogenism as a common cause of more intense hot flashes. Women with these factors should receive specialized care to minimize the negative effects of hot flashes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério/fisiologia , Fogachos/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Fogachos/etiologia , Menarca , Pós-Menopausa/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
15.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(4): 242-246, jul.-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434393

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de atividade física habitual e risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal com 162 mulheres, entre 40 e 65 anos, em amenorréia há no mínimo 12 meses, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do CAISM/UNICAMP. As mulheres responderam oralmente o questionário International Physical Activity Questionnaire para avaliação do nível de atividade física, que abordou a freqüência e duração das atividades ocorridas durante uma semana normal, realizadas no transporte, trabalho, em casa e no lazer, classificando-as em sedentárias, insuficientemente ativas, ativas e muito ativas. Foram realizados exames laboratoriais para dosagem sérica de colesterol total, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade, triglicérides, glicemia de jejum e medidas de pressão arterial sistólica e diastólica. RESULTADOS: A média de idade das mulheres foi de 56,5 anos e idade na menopausa de 46 anos. A prevalência de atividade física foi de 83,3 por cento, sendo que 2,5 por cento foram classificadas como muito ativas, 80,8 por cento ativas e 16,7 por cento insuficientemente ativas. A maioria realizava atividades, principalmente no transporte e em casa, e apenas 38,3 por cento realizavam atividade física durante o lazer. Nesta população, 87,7 por cento das mulheres apresentavam escore de Framingham inferior a 10, considerado de baixo risco cardiovascular. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa apresentam alta prevalência de atividade física habitual e baixa aderência ao exercício físico. O risco cardiovascular foi baixo na população estudada. É importante incentivar e orientar esta população a praticar atividade física compatível com suas condições físicas, estimulando a prática não somente da atividade física habitual, mas também do exercício físico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Exercício Físico/fisiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Pós-Menopausa/fisiologia , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Colesterol/sangue , Atividades de Lazer , Pós-Menopausa/sangue , Medição de Risco , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
16.
Arq. gastroenterol ; 43(2): 102-106, abr. -jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435252

RESUMO

RACIONAL: A incontinência fecal é mais freqüente na população feminina, tornando-se mais prevalente com o aumento da idade. Poucos estudos avaliaram sua prevalência e intensidade em mulheres na pós-menopausa. OBJETIVOS: Investigar a prevalência e os fatores associados à incontinência fecal em mulheres na pós-menopausa e estudar a intensidade dos sintomas. MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 100 mulheres na pós-menopausa e idade superior a 45 anos. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas com análise descritiva das mesmas. Estimou-se a prevalência de incontinência fecal. Aplicou-se o escore de St. Mark para estudar a intensidade dos sintomas associados à incontinência fecal. A seguir, o escore foi categorizado de acordo com o tercil e a intensidade dos sintomas foi classificada em graus leve, moderado ou grave. Análises bivariada e multivariada foram utilizadas para estudar a associação entre a incontinência fecal e seus possíveis determinantes, empregando-se a razão de prevalência. O intervalo de confiança foi fixado em 95 por cento. RESULTADOS: A média de idade foi de 58,9 ± 5,9 anos (variação: 46-76 anos). A prevalência de incontinência fecal foi de 15 por cento. Das pacientes incontinentes, 60 por cento apresentaram incontinência leve. Após análise multivariada, observou-se como fator associado à incontinência fecal o antecedente de partos fórcipes (razão de prevalência: 7,80; intervalo de confiança 95 por cento: 2,38-25,55). CONCLUSÕES: A prevalência de incontinência fecal em mulheres na pós-menopausa foi elevada. Os dados sugerem que a maioria das mulheres apresentou incontinência leve. O antecedente de partos fórcipes associou-se à incontinência fecal.


BACKGROUND: Fecal incontinence occurs more frequently in the female population and it becomes more prevalent with increasing age. There are few studies that have assessed the prevalence and severity of postmenopausal women. AIMS: To investigate fecal incontinence. PATIENTS AND METHODS: A cross-sectional study was performed on 100 postmenopausal women over the age of 45. Sociodemographic and clinical characteristics were evaluated, and a descriptive analysis of these characteristics was carried out. The prevalence of fecal incontinence was estimated. St. Mark's incontinence score was applied to study the severity of symptoms associated with fecal incontinence. The score was then categorized according to the tertile and symptom severity was classified as mild, moderate or severe incontinence. Bivariate and multivariate analyses were used to study the association between fecal incontinence and its likely determinants, employing the prevalence ratio. Confidence interval was set at 95 percent. RESULTS: The mean age of the patients was 58.9 ± 5.9 years (range, 46-76 years). The prevalence rate was 15 percent for fecal incontinence. Of incontinent patients, 60 percent had mild incontinence. After multivariate analysis, factors associated with fecal incontinence was history of forceps delivery (prevalence ratio: 7.80; 95 percent confidence interval:2.38-25.55). CONCLUSIONS: The prevalence of fecal incontinence was high in postmenopausal women. Data suggest that most women presented mild fecal incontinence. The history of forceps delivery was associated with fecal incontinence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Incontinência Fecal/epidemiologia , Pós-Menopausa , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Socioeconômicos
17.
Arq. gastroenterol ; 42(1): 24-29, jan.-mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402638

RESUMO

RACIONAL: A constipação intestinal é mais freqüente na população feminina, apresentando aumento da prevalência com o passar dos anos. Existem poucos estudos que estimaram sua prevalência em mulheres na pós-menopausa. OBJETIVO: Investigar a prevalência e os fatores associados à constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo de corte transversal com mulheres na pós-menopausa e idade superior a 45 anos. Foram incluídas 100 mulheres atendidas no Ambulatório de Menopausa da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, entre março de 2003 e janeiro de 2004. Avaliou-se a prevalência de constipação intestinal, segundo os critérios de Roma II. Foram estudadas as características sociodemográficas e clínicas. A seguir, realizou-se exame físico para avaliação de distopias genitais e do tônus do esfíncter anal. A análise estatística foi realizada por meio de média, desvio-padrão, mediana, freqüências relativas e absolutas e através da razão de prevalência com intervalo de confiança de 95 por cento e regressão logística múltipla. RESULTADOS A média etária das participantes foi de 58,9 ± 5,9 anos, com média de idade à menopausa de 47,5 ± 5,4 anos. A prevalência de constipação intestinal foi de 37 por cento, sendo o sintoma mais freqüente o esforço ao evacuar (91,9 por cento), seguido da sensação de evacuação incompleta (83,8 por cento), fezes endurecidas ou fragmentadas (81,1 por cento), menos que três evacuações por semana (62,2 por cento), sensação de obstrução à evacuação (62,2 por cento) e manobras digitais para facilitar a evacuação (45,9 por cento). A análise bivariada mostrou como fatores associados à constipação o tônus do esfíncter anal diminuído e o antecedente de cirurgia perianal. Após análise de regressão múltipla, o antecedente de cirurgia perianal associou-se significativamente à constipação intestinal (razão de prevalência: 2,68; intervalo de confiança 95 por cento: 1,18-6,11). CONCLUSÕES: A prevalência de constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa foi alta. O antecedente de cirurgia perianal associou-se significativamente à constipação intestinal, mesmo quando se considerou a influência de outras variáveis.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Constipação Intestinal/epidemiologia , Pós-Menopausa , Brasil/epidemiologia , Constipação Intestinal/complicações , Métodos Epidemiológicos , Fatores Socioeconômicos
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(10): 765-771, nov.-dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393375

RESUMO

OBJETIVO: identificar os fatores associados à ocorrência de ondas de calor em mulheres climatéricas residentes em Campinas, São Paulo. MÉTODOS: análise secundária de banco de dados de estudo descritivo de corte transversal, de base populacional. Foram selecionadas 456 mulheres por processo de amostragem, com idade entre 45-60 anos de idade. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa e Sociedade Norte-Americana de Menopausa e adaptados pelos autores. As variáveis analisadas foram idade, cor, uso de métodos anticoncepcionais e terapia hormonal, laqueadura tubárea, índice de massa corpórea, estado menopausal, tempo de menopausa, histerectomia e tabagismo. Foram calculados a média, desvio padrão, mediana e razão de prevalência (RP). Realizou-se análise de regressão múltipla, utilizando o processo de seleção passo a passo, com intervalo de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento). RESULTADOS: na análise bivariada, mulheres na pós-menopausa (RP: 1,42; IC 95 por cento: 1,06-1,90) e histerectomizadas (RP: 1,50; IC 95 por cento: 1,05-2,14) apresentaram chance significativamente maior de ocorrência de ondas de calor. A análise de regressão múltipla não mostrou associação significativa entre a presença de ondas de calor e as variáveis avaliadas. CONCLUSAO: os resultados mostraram coerência com estudos anteriores, ou seja, ainda não é possível indicar os fatores que estão associados à ocorrência de ondas de calor.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Fogachos , Menopausa , Sinais e Sintomas
19.
Rev. saúde pública ; 37(6): 735-742, dic. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-350432

RESUMO

OBJETIVO: Estudar a prevalência de sintomas climatéricos, urogeniatais e sexuais em populaçäo de mulheres do Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal, de base populacional. Selecionaram-se, por meio de processo de amostragem, 456 mulheres, residentes no município de Campinas, SP, na faixa etária de 45-60 anos de idade, em 1997, segundo informações da agência local do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados. A análise dos dados foi realizada pelo teste do qui-quadrado, teste näo paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de significância estatística menor que 0,05. A intensidade dos sintomas climatéricos foi analisada pelos índices circulatório e psicológico. A análise de componentes principais foi utilizada para determinar a inter-relaçäo dos sintomas climatéricos. RESULTADOS: Os sintomas climatéricos mais prevalentes foram: nervosismo (82 por cento), fogachos (70 por cento), cefaléia (68 por cento), irritabilidade (67 por cento) e sudorese (59 por cento). Os fogachos, a sudorese e a insônia foram significativamente mais prevalentes na peri e pós-menopausa. A freqüência (intensidade) dos sintomas vasomotores e psicológicos näo variou segundo o estado menopausal. A prevalência de incontinência urinária foi de 27,4 por cento. A queixa de dispareunia e secura vaginal foi pouco freqüente. Em relaçäo às queixas sexuais, a diminuiçäo do interesse sexual foi a mais freqüente. Constatou-se que algumas queixas climatéricas säo inter-relacionadas. O primeiro aglomerado incluiu as ondas de calor e a sudorese (aglomerado vasomotor). O segundo, depressäo, nervosismo e irritabilidade (aglomerado psicológico) e o terceiro, tontura e palpitaçäo (aglomerado atípico). CONCLUSÕES: A prevalência de sintomas climatéricos na populaçäo estudada foi elevada e semelhante à descrita em países ocidentais desenvolvidos.


Assuntos
Climatério , Menopausa , Estudos Transversais
20.
Cad. saúde pública ; 19(1): 17-25, jan.-fev. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331185

RESUMO

Realizou-se um estudo descritivo e exploratório de corte transversal, de base populacional, com o objetivo de estudar a idade à menopausa e seus fatores associados e características sócio-culturais, demográficas e econômicas em mulheres climatéricas, residentes no Município de Campinas, Estado de São Paulo. Selecionaram-se, através de amostragem por conglomerados, 456 mulheres, na faixa etária de 45-60 anos de idade. Os dados foram coletados através de entrevistas domiciliares, com um questionário estruturado e pré-testado. O questionário foi o resultado da adaptaçäo, feita pelos autores, de questionários fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa e pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa. Para análise dos dados, foi utilizada a curva de sobrevivência pelo método de Tabela de Vida para estimar a taxa acumulada de mulheres na menopausa natural, e para determinar os fatores associados à idade da menopausa foi utilizada a análise de regressäo logística de Cox. A média etária da ocorrência da menopausa natural foi de 51,2 anos. Näo houve associaçäo entre os fatores estudados com a idade à menopausa natural


Assuntos
Menopausa , Saúde da Mulher , Estudos Transversais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA